Luís Athouguia

LUÍS ATHOUGUIA (Cascais 1953) vem apresentando desde 1983 os seus trabalhos em
centenas de relevantes Exposições e Bienais de Arte em Portugal, Espanha, França, Alemanha, Itália. Considerado um dos grandes talentos no mundo artístico da sua geração.

Está representado em museus, instituições e importantes colecções nacionais e estrangeiras.
Foi distinguido, com o Prémio Vespeira na Bienal do Montijo 1997 e Prémio do Salão da Sociedade Nacional de Belas Artes 2011.
Sobre ele disse Manuel da Silva Ramos: Todos os quadros onde reina o formidável pastel
de Luís Athouguia, são janelas abertas para a emoção. São janelas que nos fazem ver vidas
guilhotinadas mas que gozam de uma faculdade de locomoção desmesurada. São janelas
essenciais que deixando para trás o quotidiano mais prático se abrem a velozes mares de
pensamento. São janelas incessantes que dão para montanhas movediças de sonhos. Não
tenhamos medo de o dizer: o pastel substancial de Athouguia ilumina a nossa noite e traz-nos a pureza dos primitivos tempos em que podíamos tocar as estrelas com as mãos.
Diga-se: ninguém actualmente em Portugal faz uma pintura destas. O Luís Athouguia é
único e inclassificável (não é surrealista nem deixa de ser quando afirma a sua reticência!) e é toda esta volúpia do sonho que faz a sua força. E também o seu equilíbrio. Agora que morreram o Mário Botas, o Cesariny, o Álvaro Lapa, resta-nos o Luís Athouguia para nos conduzir ao país onde os coelhos usam relógios de pulso e as meninas têm mais de dois seios no peito.

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